Pois é, mais um “homemdaminhavida” que não era “pra sempre”... Aos céticos, eu afirmo: sim, existe “um amor pra toda vida”. Este meu último relacionamento foi do tipo “bom enquanto durou”. Aliás, atrevo-me a dizer que “perseverou” em continuar, mais por teimosia dele do que por qualquer outra coisa. Digo “teimosia” porque foi um lance cabeça-dura, mesclado com uma boa dose de ideologia-sonhadora e de falta de bom senso mesmo rs. Porém, como estou em uma fase em que creio no “possível-impossível” e na tentativa do “não-julgamento”, acabei entrando nessa também... Não de cabeça, pq o lance era mta viagem rs, mas embarquei na parada, mesmo sabendo das condições ínfimas de sucesso...
Se a relação Homem X Mulher (aliás, qq tipo de combinação amorosa) já é complicada quando se fala a mesma língua, mora-se relativamente perto, quando a cultura e o comportamento são semelhantes, imagina quando dois seres residem em continentes diferentes, falam idiomas distintos e possuem convicções e éticas diversas? Um tanto quanto complicado, não? Bemmmmmmmm complicado.
Entretanto, até que “deu certo” por um período. A diferença cultural pesou bastante... Aos poucos fomos nos entendendo, na base do “cede aqui, cede acolá” (bem mais da minha parte, não querendo puxar sardinha pro meu lado rs), but...quando vi, estava na pior posição do mundo: a da que fica reclamando e cobrando...Como eu sempre fui "a do lado oposto" e odiava quando alguém mandava em mim(ou algo do gênero), resolvi “largar mão”.
Reclamar e ficar “pushing” alguém para que a pessoa aja, perceba que está fazendo burradas fenomenais ou algo do tipo não combina comigo...
Obviamente toda a gentileza e amabilidade do moço congelaram no dia do término. Talvez tenha sido o dia mais frio da Inglaterra até então, e creio que ele estivesse precisando de um chá mega-quente com urgência, porque confesso que não entendi (e fiquei hiper surpresa) com tamanha falta de consideração e frieza dele, até pq o cara concordou com “o fim”. Não que esperasse uma reação acolhedora, mas foi totalmente contra o que ele sempre pregou...Pareceu-me até outra pessoa.
Engraçado, mas este ponto já é meio universal, né? Tanta gente “muda” após o tal do “adeus definitivo”. Daí eu fico na dúvida... Quem era aquele ser? Quem eu namorava, aquele que virou meu ex ou aquele outro que eu supunha que ele fosse? Olha, acho que cada caso é um caso...Eu tenho plena consciência de que não imaginava o DJ tão diferente de como ele se mostrava pra mim (e pros outros). No entanto, posso estar enganada...Sei lá, acho que nunca vou saber...mas também...isso importa agora?
NAMASTE