quarta-feira, 14 de setembro de 2011

100 SUSPIROS


Sabe aquela coisa de ficar deitada, ouvindo música e suspirando por amor? Invariavelmente, eu me dava ao luxo de cometer tal delito. Foram incontáveis as vezes em que viajei sem sair do meu quarto, pensando somente nos olhares trocados, nas mini-indiretas, no beijo no rosto mais demorado…

Soa um tanto quanto juvenil, não é mesmo? Pois é, durante muito tempo não me permiti ser de outra forma. Ou seja, perdi alguns anos sendo boba. Se estou sendo dura comigo mesma? Talvez… Porém, contrariando (e pedindo desculpas) a Lennon, que disse: “You may say I am a dreamer, but I am not the only one”; eu fui “a única dreamer” em um mundo que freou meu idealismo e imaginação.

Não, nunca fui uma “sonhadora” irresponsável. Aliás, na opinião de muitos, sempre fui “pé no chão” e “sensata” até demais… Obviamente uma capa de proteção, até porque, quando chove muito, o menor resfriado pode virar pneumonia.

Depois de tantos namorados excêntricos (para não dizer outra coisa) e individualistas (para não falar em egocentrismo), cai das nuvens que existiam em minha cama. A sensação mais bizarra é de que a mesma parecia ter uns 10 metros de altura.

Atualmente, só suspiro pelo cansaço de ter que recomeçar over and over again.

NAMASTE
PS: Nem reli o que escrevi. Poranto, sorry pela qualidade do texto. Desabafo é desabafo....