sábado, 24 de dezembro de 2011

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO MAIS RÁPIDO DE TODOS OS TEMPOS!


Eu tô pra provar que este ano passou mais rápido que os outros. Sei que este papinho é pra lá de manjado, mas olha… a Terra girou meio transloucada ao redor do sol em 2011, né não?

Particularmente, two thumbs up para nosso planeta! Porque este ano não foi fácil para mim, assim como sei que muita gente está dando “graças a Deus” ou agradecendo a Alá (ou “a quem” quer que seja) pela pertinência do fim deste louco movimento de translação.

Aliás, falando em término, podem jogar as mãos para o céu, pois este é o último post do blog rs. Dizem que uma hora tudo acaba, não é mesmo? Então, é isso, no hard feelings hehe.

Para finalizar, nada mais natural do que fazer um resumo sobre 2011, certo?

Enfim, este ano foi intenso, sem dúvida. Logo no início, percebi que havia aprendido muito com as lições dos fantasmas dos relacionamentos amorosos passados (afff, como ficou estranha e longa esta frase). Ou seja, sem expectativas at all. Chegaram até a dizer que fiquei meio fria. Não, tornei-me mais consciente. 

Não depositei minha felicidade amorosa em ninguém. Desta forma, não me iludi e soube lidar com os “seres” que surgiram. Sei o que quero: alguém tão especial como eu. Se conviver com alguém legal já não é tarefa fácil, pra quê me relacionar com quem não vale a pena? Prefiro ficar só e falo isso com toda a sinceridade do mundo.

Mudando de assunto, meu foco este ano foram os estudos. Fiz um curso que expandiu meu horizonte profissional. No entanto, o mais importante foi descobrir realmente “qual é a minha praia”: Social Media. Por ser um campo relativamente novo, estou em aprendizado constante. E , obviamente, meu lado nerd vibra com isso. Espero que em 2012 consiga me consolidar neste segmento. Estou quase lá…

Voltei a estudar inglês e já me rematriculei. Tenho meu certificado no “Advanced” e em fevereiro inicio o “After All”. Só vou sossegar quando estiver “tinindo” (esta foi ótima) no idioma. O povo acha engraçado, até porque já tenho certificados de outros países, mas o que importa é eu me sentir totalmente fluente.

De fato, a verdadeira lição que tive neste período foi sobre “parcerias de trabalho”. Entrei em algumas furadas fortes. Carreguei projetos nas costas (mesmo não sendo responsável por eles), que só me fizeram perder tempo. Confesso que me senti boba, mas aprendi. Agora tudo será na base da assinatura. Acordos verbais? Nunca mais. 

Pois é, este lance do “valor da palavra” (tema quase nada abordado no blog) não rola mais. É duro perceber que não posso confiar no que quase ninguém diz, mas...

Outro fator relevante é que assim como meu grau de exigência aumentou, o de tolerância diminuiu.  Conviver com os demais está sendo cada dia mais complexo. Por alguns motivos simples, como o “famoso” egocentrismo.

Não acho errado que uma pessoa pense nela em primeiro lugar, muito pelo contrário. Contudo, concentrar-se só nela o tempo inteiro, não dando importância aos demais... torna qualquer relação praticamente insustentável.

Digo isso porque no decorrer de minha vida, fui, constantemente, “sugada” por este tipo de gente. Hoje, olho pra trás e não acredito que “cultivei” amizades de mais dez anos com indivíduos que…deixa pra lá…já foi! 

A questão de ser amiga de um egoísta é que você vira meio que “bobo da corte” dele. Tem que fazer tudo o que ele quer e no momento em que ele deseja. Se você, por acaso, tenta mudar o pré-estabelecido, não consegue…O mais louco disso é que tais criaturas não se veem assim. Pelo contrário! Como, no geral, são extremamente sensíveis (e mimadas), têm certeza  de que fazem de tudo para te agradar. Só que não notam que este “tudo” é muito inferior ao que você sempre deu…E que este “tudo” tem seus planos como base... Daí perdem amigos e não imaginam o motivo…

Eu sofri (assim como reclamei rs) diversas vezes com este tipo de relacionamento. Foi só no final deste ano que me toquei de que se eles não têm consciência (ou se aproveitam da aparente falta dela) de suas atitudes, não sou eu que vou ensiná-los. E outra…quem sou eu para mudar alguém? Seria muita pretensão de minha parte…

O segundo ponto é a falta de sinceridade. Peloamordedeus, as pessoas testam as outras o tempo todo, jogam...OK, isso ocorre no ambiente de trabalho, o que pra mim já é uma m*, mas no dia a dia, tô de boa para este tipo de relação. Neguinho finge ser o que não é. Gente mão de vaca bate no peito dizendo que ajuda milhões de instituições de caridade, ONGs (perdendo total o mérito ao contar, mas beleza); só que na hora que o melhor amigo precisa de “um help”, não empresta nem 50 reais. 

Que tal sermos mais “gente”, hein? De que adianta nos preocuparmos com cachorrinhos de rua e crianças carentes se não temos a capacidade de olhar para o lado? 

Bom, estou apenas dizendo o que acho. Não sou melhor do que ninguém e, se já deixei tantos padrões se repetirem, é sinal de que o erro maior foi meu. Ao dizer "sim" sempre, você envia uma mensagem dizendo que o outro “pode tudo” e, quando quebra este comportamento, o outro estranha, naturalmente. 

Isto é, se estou reclamando é porque reforcei um estereótipo ou não tive atitude quando precisei…Só que agora as coisas mudaram...Aprendi (ou estou no processo). De toda forma, não vou mais reclamar sobre este assunto!

Meus planos para 2012 estão na minha cabeça. Desta vez não vou compartilhá-los. É que o calor está me matando no momento rs.

É tempo de faxina e de reciclagem! Falo tanto sobre o armário repleto de roupas que não usei, como sobre meus arquivos mentais.

Enfim, desejo, de coração, que todos tenham um ótimo natal e um ano novo repleto de alegrias! 

Beijos e até a próxima! Quem quiser, pode me acompanhar no Twitter: @carlabordin

NAMASTE

PS: Sorry por não ter escrito um belo texto para finalizar o blog. Peço desculpas também pela mistura de assuntos, repetição e falta de coesão...Mas, se não fosse assim, não seria o "Entre Mim & Mim Mesma" (desculpinha hahaha).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sem Título


Anda tudo tão complicado que nem sei por onde começar. Na verdade, desde julho as coisas não andam bem, caso alguém tenha notado.

Perdi a vontade até de fazer uma das coisas que mais amo: escrever. Aliás, não seria bem esta a questão. Não aguento mais chegar aqui e só me lamentar... Há algum tempo, ainda conseguia elaborar uns textos reflexivos (e outros bem viajantes) e me divertia com isso. Nunca me importei muito com qualidade. Este blog sempre me serviu como uma válvula de escape, até por isso pouco o divulguei...

Só que, convenhamos, de um período pra cá, só o que rola é reclamação… E há assunto mais chato do que este? É por isto que pretendo reformular este meio a partir do ano que vem (talvez até extingui-lo). De repente, escreva sobre temas aleatórios, como cinema, séries e afins. Porém, se o intuito for desabafar, vou pegar um bom e velho caderno para fazê-lo…

Ando extremamente cansada de tudo. Não é à toa que estou doente (fisica e mentalmente). Estou exausta do egoísmo em minha volta. Não aguento mais minhas dores. Sei que: Everybody hurts sometimes… mas all the time é dureza. 

Dia desses uma amiga fez um comentário que me fez pensar: “Eu só consigo ser otimista em relação aos outros”. Pois é, infelizmente estou na mesma vibe. Continuo saindo, seguindo a minha vida, mas tenho consciência de que ando me fechando. Não com todos, mas com a maioria. 
 
Está muito difícil confiar em alguém. A galera anda pisando tão feio na bola que já quase não ligo, tô na base do piloto automático. Conscientemente eu penso: “era só questão de tempo”. Só que o acúmulo de decepções atinge meus sonhos, que acabam virando pesadelos. Acordo sem ar, assustada e chorando. Não quero mais isso para minha vida. 

Sei que tenho que cuidar de mim e isso que irei fazer. Se tiver que cortar a maior parte dos laços, mesmo que familiares, não pensarei duas vezes. Afinal, quem segue meu caminho é apenas uma pessoa: eu.

NAMASTE

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Vida além do Umbigo


Atualmente, há inúmeros cursos voltados à gestão de pessoas, de crises, de assuntos relacionados ao bem-estar entre as pessoas. É claro que focados no lucro, pois para uma empresa “dar certo” é necessário que o relacionamento entre os funcionários e seus clientes seja eficaz.

No entanto, há algum tempo me pergunto... Se as pessoas não fossem tão individualistas, se soubessem se doar, será que este assunto estaria tão em voga? Possivelmente sim, mas creio que não com tanta ênfase.

Administrar nossas vontades com as de nossos semelhantes não é tarefa fácil. Ser justo, sem ser egoísta me parece mais difícil ainda. Trata-se uma preocupação genuína, mas quantos seres humanos partilham da mesma opinião?

No ambiente de trabalho, isso é raro. Não deveria, mas vamos encarar a realidade. Cada um está preocupado “com o seu”. Antigamente, o valor da palavra era aceito como documento. Hoje em dia, assinamos milhões de papéis para mostrar que não iremos burlar nenhuma regra. Justo, muito justo. Os tempos mudaram…

Porém, como “mensurar” o valor de uma amizade? Devemos guardar os amigos debaixo de sete chaves, dentro do coração (Milton Nascimento), sem nada questionar? 



Por muito tempo pensei assim e, é claro, os resultados não foram lá muito satisfatórios…Apesar de muitas vezes falar muito, sempre soube ouvir e dar conselhos aos que estavam em minha volta. Recebi muitos abraços, assim como escutei: “amiga como você não há”. Como consequência, acabei por receber vários telefonemas no meio da noite de pessoas que estavam desesperadas, pelo fato de alguém da família estar doente ou pelo possível término de um relacionamento… Sempre os atendi com muito amor e boa vontade e nunca me arrependi disso.

Além disso, vira e mexe, “tomava as dores” daqueles que me eram importantes. Neste ponto, ia até o fim, sem ao menos “ouvir” o outro lado da história. Afinal, quem é amigo faz isso, né? Ou não?

Eu sofro do mal de “sensibilidade excessiva”, porque sempre me doei demais. Já deixei de ir a lugares que queria, porque a galera tava a fim de curtir outro esquema. Também faz parte, não?

Sempre achei que tudo isso “fazia parte” do “pacote”. Até que comecei a notar que as coisas “não eram bem assim” para muita gente. Aquela amiga que vivia me ligando para desabafar, por exemplo, encontrou seu príncipe encantado e sumiu…Na sua cabeça, eu não “cabia mais na vida dela”. E aquele outro com quem trabalhei anos e resolveu deixar a empresa para se mudar para outro país? É, ele também achou que “não tinha mais nada a ver” manter laços, porque não havia mais interesses em comum…

O mais “descabido”, porém, é quando os tais “interesses em comum” partem só de um lado, do lado que convém…Dos indivíduos que te procuram quando estão com problemas e que também acreditam na máxima de que “quando se é amigo, deve-se tomar as dores”, mas quando o lance não é com eles, o que acontece? Eles simplesmente não têm tempo para conversar contigo…Uma pessoa em comum foi extremamente grossa com você? Ele até lamenta, mas caso necessite dela, pelo motivo mais ridículo que seja, acaba dando de ombros…Afinal, não foi com ele o “ocorrido”. Estas coisas acontecem…Afinal, somos seres humanos e erramos a todo o momento. O problema é quando não nos damos conta disso e seguimos como “se nada tivesse acontecido”.

Enfim, eu lamento muito por tudo isso. Já cansei de ouvir: “Nossa, você continua amiga de tal pessoa? Não sei como aguenta”. Aguento porque me permiti. Não estou me colocando no papel de vítima, mas sim no da “falta de jogo de cintura”. Aliás, atrevo-me a dizer que em muitas ocasiões fiz parte do time do “Falta de Amor Próprio SA". Afinal, não sou santa, estou muito longe disso, btw. Então pra quê me submeter a este tipo de flagelo? Atitude um tanto quanto burrinha de minha parte…

É bem provável que tenha (mal) acostumado a alimentar o meu ego assim, ao tentar ser a amiga “quase perfeita”. Só que, na boa? Não preciso de tal título.

Acho que está (mais do que na hora) de pensar mais em mim. Não, não tomarei nenhuma atitude drástica a aqueles que chamo de amigos, mas meu comportamento irá mudar. Se os laços realmente forem fortes, eles resistirão. Assim, eu saberei quem me considera de fato. Não, não se trata de um teste, é o meu umbigo que está em jogo ;)

 NAMASTE

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

100 SUSPIROS


Sabe aquela coisa de ficar deitada, ouvindo música e suspirando por amor? Invariavelmente, eu me dava ao luxo de cometer tal delito. Foram incontáveis as vezes em que viajei sem sair do meu quarto, pensando somente nos olhares trocados, nas mini-indiretas, no beijo no rosto mais demorado…

Soa um tanto quanto juvenil, não é mesmo? Pois é, durante muito tempo não me permiti ser de outra forma. Ou seja, perdi alguns anos sendo boba. Se estou sendo dura comigo mesma? Talvez… Porém, contrariando (e pedindo desculpas) a Lennon, que disse: “You may say I am a dreamer, but I am not the only one”; eu fui “a única dreamer” em um mundo que freou meu idealismo e imaginação.

Não, nunca fui uma “sonhadora” irresponsável. Aliás, na opinião de muitos, sempre fui “pé no chão” e “sensata” até demais… Obviamente uma capa de proteção, até porque, quando chove muito, o menor resfriado pode virar pneumonia.

Depois de tantos namorados excêntricos (para não dizer outra coisa) e individualistas (para não falar em egocentrismo), cai das nuvens que existiam em minha cama. A sensação mais bizarra é de que a mesma parecia ter uns 10 metros de altura.

Atualmente, só suspiro pelo cansaço de ter que recomeçar over and over again.

NAMASTE
PS: Nem reli o que escrevi. Poranto, sorry pela qualidade do texto. Desabafo é desabafo....