quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sem Título


Anda tudo tão complicado que nem sei por onde começar. Na verdade, desde julho as coisas não andam bem, caso alguém tenha notado.

Perdi a vontade até de fazer uma das coisas que mais amo: escrever. Aliás, não seria bem esta a questão. Não aguento mais chegar aqui e só me lamentar... Há algum tempo, ainda conseguia elaborar uns textos reflexivos (e outros bem viajantes) e me divertia com isso. Nunca me importei muito com qualidade. Este blog sempre me serviu como uma válvula de escape, até por isso pouco o divulguei...

Só que, convenhamos, de um período pra cá, só o que rola é reclamação… E há assunto mais chato do que este? É por isto que pretendo reformular este meio a partir do ano que vem (talvez até extingui-lo). De repente, escreva sobre temas aleatórios, como cinema, séries e afins. Porém, se o intuito for desabafar, vou pegar um bom e velho caderno para fazê-lo…

Ando extremamente cansada de tudo. Não é à toa que estou doente (fisica e mentalmente). Estou exausta do egoísmo em minha volta. Não aguento mais minhas dores. Sei que: Everybody hurts sometimes… mas all the time é dureza. 

Dia desses uma amiga fez um comentário que me fez pensar: “Eu só consigo ser otimista em relação aos outros”. Pois é, infelizmente estou na mesma vibe. Continuo saindo, seguindo a minha vida, mas tenho consciência de que ando me fechando. Não com todos, mas com a maioria. 
 
Está muito difícil confiar em alguém. A galera anda pisando tão feio na bola que já quase não ligo, tô na base do piloto automático. Conscientemente eu penso: “era só questão de tempo”. Só que o acúmulo de decepções atinge meus sonhos, que acabam virando pesadelos. Acordo sem ar, assustada e chorando. Não quero mais isso para minha vida. 

Sei que tenho que cuidar de mim e isso que irei fazer. Se tiver que cortar a maior parte dos laços, mesmo que familiares, não pensarei duas vezes. Afinal, quem segue meu caminho é apenas uma pessoa: eu.

NAMASTE