sexta-feira, 28 de maio de 2010

NOTA RAPIDA

Se eh nota so poderia ser rapida, ne? Dar.

E eh rapida pq estou em cyber cafe. Alem disso, preciso de um pouco mais de tempo para assimilar alguns acontecimentos e impressoes para relatar aqui.

O fato eh: estou partindo, ou melhor, voltando. Como disse uma amiga ha pouco: "Viajar eh bom, mas voltar pra casa tb eh". Concordo! Saudades de tudo e de todos...

Londres me impressionou, gostei muito. Porem, creio que meu proximo destino seja Espanha, ou Italia, talvez...Well, antes terei que trabalhar um pouquinho, ne? rs

Gosto de trabalhar, mas conhecimento para mim eh tudo. Eh por isso que adoro ler. Contudo, o "saber" oriundo por meio de viagens eh muuuuuito mais interessante (e divertido ;) ). Anyway, se "navegar eh preciso", ter um porto solido pra ficar tambem eh :) 

Gente, estou com febre, sorry pelo texto rs.

NAMASTE

sábado, 22 de maio de 2010

De repente, Liverpool (yeah, yeah, yeah...)

Não há um dia que o telefone não toque sem parar. A primeira pergunta sempre é: “Are u OK, hun?”. “Ahan...”, é o que se ouve do outro lado da linha.

Assim o tempo passa, eu ‘na minha’, ele ‘na minha’ também. Então, obviamente, eu me questiono, hesito...mas acabo indagando: “Por que insistir tanto em um lance que já não deu e que, evidentemente, não dará mais certo?”. A resposta: “Impossible is nothing” (mais clichê impossible as well rs). Bem, se DR em português é um saco, imagina em inglês. Desta forma, calo-me.

O telefone toca novamente. “Chega, já estou indo. Se ligar mais uma vez não rola mais!”. Pego o trem. A viagem é curta e interessante. Quando olho pela janela, lá está ele. Saio do vagão. Ele me beija sem pedir licença: “Are u OK, hun?”.

Ele não para de me olhar. Para disfarçar, começo a tirar fotos. Sorte que o lugar é bonito. Ele parece uma criança ao meu lado. No começo, isso me irrita, rola uma sensação de compaixão+carinho. Confusão. “Are u OK, hun?”.

Depois de séries de ‘euteamos’ respondidos com sorrisos complacentes, amanhece.

Outro trem. Juras de amor unilaterais, impaciencia: “Are u OK, hun?”. De repente, Liverpool. Já da estação sinto a vibe dos Beatles, assim como o cheiro salgado da cidade.

The Beatles Story Museum. Pequeno, porém repleto de significados e níveis de compreensão e sensibilidade diversos. O espaço obtuso faz uma passagem radical do concreto (como a motoca que Lennon dirigia qdo adolescente) até o que há de mais íntimo e singelo. Lá moram o esboço de “Hey Jude”, brainstorms de Lennon, pedaços da fase ‘namaste’ de Harrison, provas do carinho de Paul por Linda; entre outros detalhes quase infinitos...Emociono-me. “Yes, I am OK”.

Óculos engraçados para cineminha 4D sobre a banda. Risadas. Água no rosto “We all live in a yellow submarine”. Bolhas de espuma no ar...”Carla in the sky with...” Ops, terminou. Corrida-contra-o-tempo para não perder o trem para...já foi. E agora, José? “No, I am not OK at all”.

O carinho incessante e o tratamento princesa-rainha me fazem ceder um pouco. No entanto, ainda não me sinto confortável .”I get high with a little help of my friend...”. Risadas, devaneios...quem é vc, afinal?

Outro dia, outro trem. Tudo muito rápido. Não consigo raciocinar direito. Olho para o lado e, para variar, lá está ele me observando, carregando todas as minhas coisas.

Corro para não perder a viagem (outra vez, não!). Ele me abraça forte, dizendo mais uma vez que me ama. Meu coração aperta. Olho pela janela e vejo ele correr junto ao trem e dizer com os olhos ‘o de sempre’.

Durmo, acordo assustada. Cheguei? Not yet. Começo a chorar sem parar. O que tá pegando? O que segue acontece roboticamente, até eu receber um torpedo: “Are u OK, hun?”.

Ao perceber que estou partindo velozmente para o mundo-do-faz-de-conta, um amigo esperto consegue me puxar para a realidade no momento exato e, com suas sábias palavras, coloca meus pés no chão: ”Fica bem, viu?”, ele me diz. No dia seguinte, respondo: “Eu já estou ótima, muito obrigada”. Yeah, yeah, yeah...

NAMASTE

terça-feira, 11 de maio de 2010

UM MÊS É MUITO POUCO

Dizer que passar um mês em Londres é muito pouco é mais do que óbvio, já que por aqui há diversas atrações, assim como lugares próximos super interessantes tb.

No entanto, qdo falo que trinta dias não são suficientes, não é a este tipo de 'conhecimento'  que me refiro. É que Londres não é um ponto óbvio, como NY (que eu amo, btw). Aqui você não assobia para chamar um taxi, nem tem que lidar com o 'escancarado'. Aqui rola uma 'polidez fina/fria'. Não é difícil se aproximar das pessoas, mas sim se tornar amiga delas. Quem é de fora acha o o povo daqui 'estranho'. Eu concordo, acho que é meio por aí mesmo, é tipo "cada um na sua". No entanto, há um lado (ótimo na minha opinião) peculiar em relação a isso, mas não complementar (dá pra entender? rs), os londrinos podem até ser egoístas, mas não se metem na sua vida tb...

Outro lance é a cultura. Não tem jeito, eles não são de abraçar, beijar...Há muitos casais por aqui que conseguem viver na mesma casa como 'colegas de quarto' só por questoes financeiras, para não pedir divorcio. Isso é muuuito esquisito realmente...Porém, quando um londrino 'descobre' o que é dar e receber carinho...ele gosta mto...É isso, eles 'aprendem', não 'nascem sabendo' como nós, brasileiros.

Por isso que os considero misteriosos e desafiadores...Eles refletem o tipo de humor que criam...(e que eu adoro). Então, evidentemente, um mês não é suficiente...

É melhor tentar curtir meus programinhas, sair com meus amiguinhos, aprontar um pouquinho, estudar...pq acho q nem pra isso este tempo vai dar tempo! Affff....

Desculpem a má qualidade do texto, 2 da manha... e eu tb nao to nem aí! rs

NAMASTE