quinta-feira, 31 de março de 2011

Não sou só eu...

Salve, salve!

Não se engane pelo título! Não estou me desculpando, nem nada (apesar desta introdução já parecer, no mínimo, um prelúdio justificatório – e enrolatório, diga-se de passagem rsrs); só que...como há algum tempo ando massacrando a mesma tecla, cheguei a cogitar que estivesse me auto-iludindo sobre um determinando assunto...Porém, agora sei, empiricamente...que não! (A não ser que seja um caso de “auto-ilusão parcialmente coletiva”! rsrs).

Antes de tudo, sobre o quê estou falando, né? Pois até agora apenas enrolei, pra variar...rs

Pois bem, minha abordagem de hoje é antropológica, voltada aos homens. Assunto novo por aqui...rs.

Sempre pensei que namorar um estrangeiro fosse mais fácil do que um brasileiro (big news again).  Obviamente baseada em minhas experiências, que não foram poucas (também nem tantas, ora pois!); já que possuo certa bagagem em “gringos relationships” rsrs.

Porém, destaco que nem todos estes relacionamentos foram maravilhosos. Entretanto, a grande maioria dos namoros (ou namoricos) não deram certo por motivos diferentes. Ou seja, tenho quase certeza de que se não fossem por questões tolas (como falta de maturidade de minha parte: guilt!), poderia estar muito bem com algum deles. Conjecturas...

Não, os “caras lá de fora” não são “fora de série”. São homens comuns, mas que quando querem namorar, respeitam suas parceiras. Conversar com um ex- brasileiro e com um ex-gringo pela Internet, por exemplo...é algo como.... água e vinho. Primeiramente pq há o básico: a conversa propriamente dita. Depois porque há assunto (sem ser o tempo). E, naturalmente, existe consideração. Isto é, eles são fora de série? Não, são caras legais e educados. Apesar de que há alguns sensacionais, sim...

Enfim, ao afirmar acima que agora possuía dados empíricos de que não sou “a única” que pensa assim, simplesmente quis dizer que joguei a seguinte questão em um fórum de mais de 12 mil pessoas:

“Você já namorou alguém de outro país? Como foi?”

Fiquei espantada com o feedback. A maioria que postou disse que já havia se relacionado (excluí a forma virtual) e que tinha sido ótimo. Colocando em números...Se 100 pessoas opinaram de forma positiva, apenas 4 sustentaram o contrário. (Valores obviamente ‘chutados’).

Detalhe que  fiz esta pergunta para ambos os sexos...Pouquíssimos homens comentaram... Enquanto isso, o que mais lia era: “os gringos estão dando de 10 a 0 nos brasileiros”. Nem pra isso, os cidadãos se “mexeram” para responder (Brincadeirinha...)

Em compensação, quando rola uma pergunta sobre sexo naquela fórum...Nossa, saem caras de todos os lugares rsrs.

Só estou provocando, é óbvio...Namorar alguém cuja cultura é muito diferente da sua requer paciência...e isso é uma característica muito mais feminina do que masculina...Brasileiro não curte muito esperar não...isso é fato...rs.

Viram como não sou só eu? hahaha

Podem se irritar comigo e me xingar tb: “Já que odeia tanto os brasileiros, por que não se muda logo pra outro país?” Façam isso! Dou o maior apoio! Dizem que qto mais a gente pensa, mais atrai, né? Heheeh

Conclusão: “Os homens não são todos iguais”

NAMASTE

PS: Não odeio os brasileiros não, viu? Muito pelo contrário...Só não tá rolando 'aquela sinergia' entre nós ultimamente :)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Facebook: Rede Social?

Caraca...Só agora notei que o fim do mês esta aí e eu não apareci nem1 vez sequer por aqui...Qta displicência! Não vou culpar o tempo, pq esta é a boa desculpa dos esfarrapados :D

Na real, estava pensando em escrever textos mais curtos e menos reflexivos. Falando mais sobre o meu dia a dia e tal, mas não sei se minha pegada é esta. Acho que em um dado momento voltaria a devanear...Sem contar que o meu cotidiano não é 'aquela cousa', né? rs

Pra variar, vou falar sobre comportamento. É que há lances que realmente me intrigam.

Eu, você e todos os vizinhos que nós já tivemos na vida temos uma característica em comum: somos egoístas por natureza. Pois é, coisas de Homo Sapiens...No entanto, até pouco tempo, acredito que o pensamento coerente e consequente era: “Penso no meu próprio umbigo, logo...não devo exigir que os outros deixem de pensar nos deles para ovacionar o meu”. Coloquei de forma pouco lógica, mas leia de novo e observe que há linearidade aí.

Entretanto, o que tenho notado é que o egoísmo coerente se transformou em individualismo narcisista. Ou seja...pouco me importo contigo, mas vc é obrigado a estar sempre ali, massageando meu ego e me aplaudindo.

Vou utilizar a boa e velha redes social para exemplificar o que quero dizer (já que a mesma imita a vida- ou vice-versa).

Às vezes, adicionamos pessoas à nossa lista de “amigos” que nada têm a ver conosco. Fato. (Remeta isso à vida real). Porém, temos o livre arbitrio de excluir-las qdo elas 'não nos dizem nada' ou qdo então 'dizem demais'...

Estava realizando tal tarefa de maneira discreta. Alguns dias depois, um cidadão veio me perguntar (via Skype, pois é...ele 'ainda estava lá') pq eu o havia excluído. Depois de pedir desculpas (por mera convenção social), disse que tínhamos mto pouco a ver. Que eu 'interagia' na página dele sempre, mas que o inverso não ocorria. Desta forma, por acreditar que deveria ser pouco interessante a ele (e por não curtir ficar no vácuo), exclui e pronto. Resumindo, voltei a agrega-lo como “amigo”. Resultado? Zero de interação novamente (só q agora de ambas as partes). Até q um dia resolvi conversar com ele por meio do chat da rede.

“E aí, como vc está?”
“Bêbado”
….
“A gata fez o q no fds?”
“Poxa, eu encontrei um amigo que não via há mtos anos. Foi mto legal”
“Aham...Pegou ele?”
Após respirar fundo, retruquei:
“Querido, a vida não é feita só de pegadas...”
“Claro que não, é de (impublicável) também” (risadas, risadas e mais risadas...)

Antes que pense que este papinho aconteceu pq ele estava alcoolizado, já afirmo q o dialogo seria praticamente o mesmo em condições normais :D

Foi então que resolvi excluir uma galera...Pra que ter aquele pessoal na minha lista (leia vida) se não havia feedback? Se a pessoa está no Facebook para fazer apenas marketing, beleza...Porém, mesmo assim, ou...exatamente por isso...tem que fazer seu 'social', né não?

De repente, me deparei com o post de um cidadão reclamando:

“Acho mto engraçado...Tenho 1215 'amigos' no FB, apenas 25 curtiram a página da minha empresa . Ou seja, nestas horas que a gente nota como está bem de amizades”. (sic)

É claro que logo depois surgiram umas 4 garotinhas histéricas: “Ai, Fulaninho, perdão, acabei de dar um like na sua pagina hehehe”.

É evidente que esta foi a estratégia do cara...a de impulsionar o número de 'thumbs up'. Ele não estava desolado...de forma alguma...rs. Sei disso pq a minha 'relação' com a figurinha foi bem parecida com a do outro reclamão (“poxa, pq vc me deletou...bua). Isto é, sem retorno.



Foi então que interpelei o sujeito da seguinte maneira (afinal, eu não tenho mais nada a fazer na vida, né? rs): “Poxa, que sacanagem isso...mas só por curiosidade...qtos likes vc já deu nas paginas dos seus amigos :D ?" O tonto deveria ter me ignorado, é claro...mas me respondeu segundos depois... "Se está tão curiosa, pq não vai pesquisar?”. Eu só dei risada. Em seguida, rolou outra exclusão digital, infelizmente :D

To escrevendo estas coisas e me sentindo uma menininha do ginásio. Porém, lamentavelmente, os contatos andam tão superficiais que eu realmente acabo me sentindo como se tivesse 12 anos de novo. É duro, pq se o papo se aprofunda, a pessoa some...

Já cheguei a questionar se sou não sou eu a chata da historia. Certamente em mtos momentos devo ser! Só que é engraçado, pq quando converso com caras do exterior, a conversa é outra...Melhor dizendo...Há conversa! E não é só sobre o tempo e nem paquerinha...Tanto que um mocinho da Itália me pediu (mais de uma vez, inclusive) para que eu traduzisse alguns textos do blog pq ele queria 'me conhecer melhor através de meus escritos'.

É, acho que já sei o que vou começar a fazer from now on....rsrs

NAMASTE