quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sir McCartney, you rock!!!

Complicadíssimo escrever sobre uma 'lenda viva'. Imaginei: “E agora, como 'passarei para o papel' tudo o que senti após ter assistido ao show da minha vida???” Confesso que até agora (quatro dias após o espetáculo), o efeito da endorfina subjetiva ainda não passou...Portanto, não esperem muito desta pobre escriba aqui rsrs.

Foi no dia 21 de novembro de 2010, que Paul McCartney marcou o cenário musical 'da terra da garoa' com sua primeira 'apresentação histórica' em Sampa (depois de 17 anos sem passar por nossas bandas). Com o estádio do Morumbi lotado, o ex-beatle subiu ao palco como se fosse um velho conhecido de todos. Esbanjando carisma, ele não se ateve aos clássicos “Oi, Brasil! Boa noite, São Paulo”, a figurinha tirou da manga de seu 'paletó azul' muitas outras frases em português. Ele tentou (e conseguiu) se comunicar com o público em nossa língua, levando a plateia ao delírio, é claro. Além de cantar, 'conversar', o showman brincou muito com o público. Fez graça com seus suspensórios e com todo seu 'charme desajeitado' (típico de um cidadão britânico), Mr McCartney ensaiou dancinhas e até uma 'reboladinha'. It was unpriceless, for sure!

Foram três horas de show praticamente ininterruptas. O inglês de Liverpool surpreendeu a todos com seu 'folego'. Porém, é inegável que o fator primordial durante todo o espetáculo foi a 'comoção' que despertou em cada um ali. Eu, por exemplo, achei bárbaro que o jeitinho de balançar a cabeça ao cantar, marca registrada de todos os integrantes da banda, ainda estivesse enraizado naquele 'senhor' de quase 70 anos...

Com uma 'setlist' impecável, Paul mesclou músicas de diferentes épocas, homenageando Linda, Lennon e Harrison. Vou dizer uma coisa...quando ele cantou “Something” (com 'passagens' de George no telão), não me contive. Foi lindo demais...

Tal sensação se repetiu em vários outros momentos. Com bexigas brancas nas mãos, a galera toda cantou unida: “All we are saying is give peace a chance”. Minutos de plena catarse. Durante aquele tempo, me pareceu que a palavra violencia havia sido retirada do dicionário.

Entre todas as sensações que me acompanharam durante o show, a mais engraçada (e nítida) delas foi a da que tudo 'era apenas um sonho'. “Não, não estou aqui...Não é possível que esteja assistindo ao show de um ex-beatle, ou melhor, do grande e incomparável Paul McCartney”. Louco é que todo mundo ali estava na mesma vibe...Nunca vi isso...Galera anestesiada, comovida e feliz por fazer parte daquele espetáculo.

“Hey Jude”, “Let it be” e, principalmente, “Yesterday” foram as canções que mais mexeram comigo. Contudo, devo ressaltar que sai da minha bolha ao presenciar meu pai cantando e dançando ao som de “Ob-la-di, Ob-la-da” . Cara, chorei. Não faço ideia do que tenha passado por sua cabeça....Só sei que foi demais vê-lo com aquela incrível alegria emocionada estampada em seu rosto.

Voltando...(rs): “Day Tripper” e “Helter Skelter” também fizeram o povo entrar em êxtase que, assim como eu, permaneceu neste estado quase catatônico do começo ao fim da noite.

Quem me conhece, sabe que sou totalmente avessa a endeusar artistas. Muito pelo contrário, sempre encarei (até os meus preferidos) como pessoas normais que possuem apenas um diferencial: o de realizar seus trabalhos publicamente. Nada além disso... Só que, meu...Paul é Paul...O cara, definitivamente, está 'acima' disso...

NAMASTE

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem" (Rita Lee)

Não, beu abor...Não se atenha ao título, continuo gostando do sexo oposto...e sabe? Talvez este seja meu problema! rs.

Dou a cara à tapa, não fujo de nenhum tipo de situação e, muito menos, subestimo ou desconsidero quem quer que seja...Bem, até aí nada de absurdo, não? É o que geralmente se espera de um ser-humano digno. Porém, não é o que venho observado (e vivenciado) há um certo tempo...

Só pra variar, estou aqui questionando o comportamento masculino. Aliás, desta vez não tentarei entender atitudes, nem culpar 'a sociedade'. Acho (não, tenho certeza) que alguns tipinhos me cansaram...Baseando-me nos meus últimos três 'pretendentes', afirmo: “Quanta perda de tempo...Quanta ingenuidade de minha parte...Como fui burra...” Não, nada de pena de mim mesma, apenas constatações que já me servem como alertas gigantescos, em vermelho, posicionados em minha sirene mental: “Cuidado, maluco à vista”.

Estou indignada (esta realmente é a palavra) com a insensatez, imaturidade e problemas de caráter que os indivíduos mencionados acima mostraram 'possuir' (em doses cavalares).

Vamos por partes...

Pra não dizer que malandragem é coisa (só) de brasileiro, já cito, de cara, um cidadão oriundo de um país pra lá de 'polido'...Pois é, meu 'ex-inglês'. Após meses e meses da mais pura 'encheção de saco', esta pessoa quase me enlouqueceu com sua insistência e exageros...”I love you soooooooo much...” era a principal frase (wow) de efeito dele. O tal amor que gritava aos quatro ventos feneceu praticamente de uma semana para outra...Ele, simplesmente, cansou-se de esperar por minha ida a UK e após tantas declarações, apenas disse: “Você merece alguém melhor, assim como eu quero alguém diferente”. Pensando bem, foi a coisa mais inteligente q o inglesinho me falou em todo este tempo...Enfim, acabei indo para a Inglaterra uns meses depois e adivinha? O ser voltou, com carga total... Ligava-me cinco vezes ao dia, prometendo sempre 'o tal do amor eterno'. Todas estas 'palhaçadas' foram escutadas e totalmente descartadas com respostas nada gentis de minha parte. No entanto, ele venceu! A insistência ganhou a resistência...Ou seja, encontrei-me com ele. Fui dura e continuei 'na minha'. E ele lá...na base do: “Você é a mulher da minha vida, quero ter filhos contigo” (bla bla bla). Pra resumir, ele acabou me deixando totalmente confusa...Nosso último contato foi pelo tel. Eu chorando de um lado, ele do outro...Até que ele disse: “Por favor, dáling, não me julgue frio, mas é que eu tenho que dormir”. Como os britânicos são pontuais, não? :D. Ao notar a 'encrenca' em que estava 'se metendo', o que ele fez? Sumiu...Considerando que eu ainda ficaria um tempo em seu país, o fato de ele não ter me procurado soa estranho, não? Nem tanto...Foi egoísta, cafajeste e covarde...Não deu a cara à tapa...

A segunda espécie masculina com a qual me deparei foi em terras tupiniquins mesmo...Desde o principio... intensidade total! Acreditando ser um poeta verdadeiro e contestador (que não sabia nem o significado da palavra 'pejorativo', mas tudo bem!), a figura me ligava a todo momento, mandava torpedos, poesias (cof cof), músicas e vídeos 'apaixonados'. Qual era a 'máxima' dele? “Nascemos um para o outro”. Eu ainda o avisei: “Cuidado com o que diz...Não se empolgue tanto, segura a onda, as coisas não são bem assim...” Ele, obviamente, ofendeu-se. Pouco tempo se passou e, de um dia para o outro, tudo mudou...Cessaram os telefonemas, assim como as constantes declarações de amor. Ele sumiu...Foi egoísta, cafajeste e covarde...Não deu a cara à tapa...

O último foi certamente o mais hipócrita. Tudo o que “pregou”, converteu-se... O 'bom moço', que estava em busca de uma mulher 'maravilhosa' como eu...deixou a mascara cair rapidamente...Antes , no entanto, teve a ousadia de dizer, olhando nos meus olhos: “Carla, eu quero namorar contigo”. Após uma breve risada, enfatizou: “Não ria, estou falando sério, quero realmente namora-la. Jamais diria isso se não fosse verdade, pois estaria te chamando de trouxa, o que não faço com ninguém”. Bem, mudei de nome por um dia: “Prazer, me chamo trouxa”. Sim, ele fugiu. Foi egoísta, cafajeste e covarde...Não, também não deu a cara à tapa...

Olha, sinceramente não sei se tais pessoas me deixaram mais puta pelo excesso de mentiras ou pela tremenda falta de consideração posterior. Que lance é este de não assumir o que se faz? Não sei (e nem quero saber) com quem estes tipinhos estão acostumados, mas só posso dizer uma coisa...Não são homens (no real sentido do termo) e sim, falta caráter a todos...Desta vez, não vou colocar a culpa em minha ingenuidade ou no excesso de confiança em que deposito no ser humano. Afinal, são erros ínfimos comparados aos deles...Quando não há caráter, acho que fica até meio inútil tecer mais comentários...

Bem, só um adendo...É muito normal (e concebível) que as pessoas mudem de ideia...mas pelo amor...não alimentem seus próprios egos com afirmações incertas aos outros...ainda mais quando sentimentos estão 'em jogo'...Outra coisa...fugir é muito feio! Nossa, tenho horror a gente covarde. Não gostou? Abre o jogo, porra! Vira homem, meu filho!

Bem, uma coisa é fato: Estou totalmente FORA de pessoas 'intensas' demais...Quero tranquilidade, paz...Não no sentido monótono do termo, mas no coeso, sensato...Confesso também que, por enquanto, estou 'fechada pra balanço'. Amizades são extremamente bem-vindas, mas quem se interessar por mim de verdade terá que provar que é especial, mas isso só o tempo dirá.

Em filmes mais antigos, a citação: “Afinal, você é um homem ou um rato?” era usual. Se estes três idiotas fossem sinceros uma vez na vida, responderiam, em uníssono: “Somos ratos”.