sexta-feira, 11 de julho de 2008

Mergulhar de cabeça e depois cobrir a piscina?

Vamos viver um grande amor? Vamos! Então nossa mente tem que estar programada para realmente vivencia-lo. Impulsos e coração a mil fazem parte do pacote, mas concentração também é necessária. Concentração? Sim, o amor pode ser racionalizado, principalmente no começo. Devemos saber diferenciar vontade, empolgação e paixão. Por que? Porque o risco de um grande amor não dar certo pode gerar estragos muito grandes a nós e a nossos "alvos". Sempre fui chamada de "pé atrás" e "desconfiada". Contudo, depois de uma certa idade, passei a seguir mais o tempo "deles", isto é, um timing de entrega mais rapido, ágil e desencanado. Afinal, a vida é tao curta, não é mesmo? . No começo adorei minhas aventuras. Sim, esta é a palavra certa: aventura. Ótimo pensamento para quem esta viajando e tem que curtir cada segundo. Na vida real? Seguir o tempo de "o passado já passou e o futuro a Deus pertence" dá certo só para hippies ou pessoas extremamente desligadas de qualquer tipo de conveção. Porém, mesmo assim, ainda dei uma chance a mim mesma de não seguir o meu tempo mais sutil... para viver o tal do grande amor. E fui, feliz em contente, sem reclamações! Só que é aquele lance... quem parte para este tipo de "empreitada romântica dinâmica", não deve só molhar a canela na piscina, deve mergulhar de cabeça. Ou então, se há duvidas nos mergulhos sucessores, deve-se gritar: "olha, acho que a água ta meio gelada, to com muita vontade de entrar, mas vamos esperar um pouco?". Porque é muito provável que o objeto do tal do grande amor ja esteja adorando mergulhar e creia que você também esteja. Porém, não adianta cair de cabeça em uma piscina com água em temperatura ideal e depois decidir sem aviso prévio: "vou cobri-la porque não sei...acho que tem algum problema com ela...eu não sei bem exatamente o que é, mas sinto muito, ela não está mais disponível". Isso quando você já, secretamente, comprou vários equipamentos de mergulho para nadar em um mar muito mais ambicioso, de um azul esplendoroso, com temperatura mais que perfeita, para você se aprofundar mais e mais...No entanto, o acesso a este mar é restrito apenas a quem frequentou a um numero X de aulas na piscina já coberta, aulas que foram ministradas de maneira frenética no início, mas que depois foram praticamente esquecidas pelo professor, que soltou sua mão lá no fundo da piscina... não por descaso, mas por ter outras prioridades no momento...Afinal, quem não consegue sair de uma piscina sozinho? O sonho do mar já não existe mais e a piscina já não está mais disponível, justo no momento em que você tinha certeza de que iria se tornar um mergulhador profissional. Agora aquele professor já nem sabe mais nadar, mas provavelmente estará louco para jogar basquete em pouco tempo...
Ainda não dá pra mim, mas em breve passarei a frequentar bibliotecas. Não tem jeito, primo pelo mais seguro. O máximo que pode acontecer é cair um livro na minha cabeça.
PS: Peço desculpas pela qualidade do texto. Confuso e cheio de repetições, mas sinto que deveria postá-lo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo o texto Cá, vc conseguiu se expressar mto bem através das metáforas.
Se fosse eu, já chutaria o balde mesmo, tendo ou não água da piscina dentro.

Te amo

Carla disse...

Tb te amo mto, meu amor!
O texto não ta bom, ta confuso...mas foi a maneira q consegui me expressar. De toda a forma, obrigada :)
Chutar o balde não é o caminho pra mim, vc sabe...Eu me arrependeria depois...
Milhões de beijos!!!!

Anônimo disse...

Mulher! Tá resolvido! Mergulha na minha piscina uhauahuahuaaaaa. Se não for nela vê se não é rasa pra mergulhar cabeção! rrsrsrsrs

Carla disse...

Hahahahah!
Pura verdade, Fê!
By the way, mereço todas as piadinhas q estão rolando até agora!!!!!
Te adoro, lindão!
Bjo gde